Eu tenho um parente que há pouco fez oitenta anos e acabou de compartilhar comigo que ela está com medo de morrer. Eu me sento perto dela há anos para ouvir da sua experiência e tentar trazer-lhe conforto. Eu tento trazer conforto a ela, mas o que eu sei da vida? O que eu conheço do mundo?
Ela cresceu cantando sobre a glória, e poderia testemunhar como Jesus mudou sua vida. Durante sua vida inteira ela foi uma cristã fiel, e nunca se ouviu maldição nenhuma saindo de sua boca. Porém, era fácil ter fé quando ela tinha trinta e quatro anos, mas agora seus amigos estão morrendo, e morte está à sua porta. Mas o que eu sei da vida? Realmente, o que eu conheço do mundo?
Ela perdeu o seu marido depois de sessenta anos, e quando ele se foi ela ainda tinha coisas para dizer. Tinham coisas para viver juntos, tinham coisas para ver juntos. A morte pode ser tão inconveniente! Você tenta viver e amar, ela vem e interrompe. Mas o que eu sei da vida? O que eu conheço do mundo?
Eu não sei se há harpas no céu, ou o processo para ganhar suas asas lá, se é que ganharemos asas. Eu não sei se há um coral no céu, ou o que faremos por lá. Eu não conheço nada sobre luzes luminosas no final de túneis, ou quaisquer dessas coisas que ouvimos falar sobre a vida após a morte.
Mas uma coisa eu sei, e é isso que acredito acima de qualquer circunstância. Isso é o que me faz viver uma vida com propósito aqui nesta Terra, sabendo que este é só o início da minha vida eterna.
Eu sei que estar ausente deste corpo é estar presente com Deus. E pelo que eu conheço dele, isso deve ser muito bom.
Inspirado num falecimento na família e adaptado de uma canção de Sara Groves
Felipe Aguiar